R$123,00

R$99,90

3x de R$33,30 sem juros
3% de desconto pagando com Pix
Ver meios de pagamento
Entregas para o CEP: Alterar CEP
Meios de envio
Nossa loja
  • Livraria e Editora Safra Carioca! ATENÇÃO!!!!!!!! ESSA OPÇÃO É SOMENTE PARA OS CLIENTES QUE FOREM RETIRAR O PRODUTO NA LOJA FISICA. Avenida Alfredo Albuquerque 30, Segundo andar - Sala 203, Bangu, Rio de Janeiro, RJ (CEP 21852370) PORTANTO ENTRE EM CONTATO COM NOSSO WHATSAPP, TELEFONE OU EMAIL, PARA SABER A DISPONIBILIDADE DO PRODUTO NO ESTOQUE FISICO!
    Grátis
Descrição

 

"Em Justa, Mônica Schpun conta a emocionante história de Aracy e Margarethe: duas mulheres que tiveram seus destinos entrelaçados pela resistência à intolerância extrema nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial e durante o conflito. Uma era brasileira, chefe do setor de passaportes do consulado brasileiro em Hamburgo. A outra, alemã, judia, mulher de um bem-sucedido cirurgião dentista. As duas, jovens na década de 30, tiveram papel decisivo na fuga para o Brasil de judeus perseguidos pelo nazismo.Aracy trabalhava no mesmo consulado em que o escritor Guimarães Rosa, seu marido, iniciava a carreira diplomática como cônsul adjunto.Em 1938, a perseguição aos judeus levou Maria Margarethe Bertel Levy e o marido a procurarem a funcionária Aracy na tentativa de deixar a Alemanha nazista. A partir deste encontro as duas mulheres: a brasileira Aracy em Hamburgo e a alemã Margarethe em São Paulo criaram uma rede de solidariedade e construíram uma rota de fuga para judeus da Alemanha rumo ao Brasil.As duas tiveram que driblar um contexto histórico duplamente hostil: na Alemanha, os primeiros anos do Terceiro Reich e a Segunda Guerra; no Brasil, a Era Vargas (1930-1945) , que criou uma política migratória restritiva e de constrangimentos para judeus.A partir de variada bibliografia, documentos anteriormente ocultos e entrevistas, Mônica Schpun conta a relação entre estas duas mulheres de fibra e reconstrói a cidade de Hamburgo das primeiras décadas do século XX. A autora mostra o modo como a intensificação da perseguição aos judeus ocorreu e a maneira como eles procuraram contornar as formas de repressão. No Brasil, a autora focaliza a cidade de São Paulo da primeira metade do século. Foi lá que a maior parte dos judeus salvos por Aracy e Margarethe veio a se instalar, integrando-se a um tecido urbano emergente, precisando lidar, cada um a seu modo, com a bagagem trágica trazida da Europa.Em Justa, a autora acompanha os cinqüenta anos de vida e deslocamentos destas famílias e reconstrói, com um riquíssimo trabalho de pesquisa, a história de Aracy e Margarethe e da amizade que atravessou o século XX e salvou vidas."