Yeshayahu Leibowitz, um dos críticos mais incisivos da cultura e da política israelense, oferece uma perspectiva lúcida e necessária sobre o estado presente e futuro da cultura judaica. Em ensaios contundentes, ele considera a essência do judaísmo histórico, os problemas do judaísmo contemporâneo, a relação do judaísmo com o cristianismo, as questões do Estado, religião e política em Israel e o papel das mulheres.
Leibowitz argumenta que a Lei, Halakhah, é essencial para o Judaísmo e que a separação da religião do estado serviria aos interesses da observância halakhica. Ele chama a justificativa religiosa das questões nacionais de “idolatria” e encontra esse fenômeno na raiz de muitos dos movimentos anexacionistas feitos pelo estado de Israel. Leibowitz é um crítico franco da ocupação israelense nos territórios conquistados e dá voz eloquente à sua preocupação contínua com os efeitos morais debilitantes de suas políticas e práticas sobre o próprio Israel.
Bioquímico de profissão, polímata por inclinação e erudição, Yeshayahu Leibowitz foi, desde o início dos anos 1940, um dos críticos mais incisivos e controversos da cultura e da política israelense. Seu envolvimento direto, polêmicas convincentes e críticas incisivas estabeleceram seu significado inabalável para a vida intelectual israelense e judaica contemporânea. Esses ensaios contundentes, seus primeiros a serem publicados em inglês, cobrem o terreno que Leibowitz traçou ao longo do tempo com rigor moral e visão política. Ele considera a essência e o caráter do judaísmo histórico, os problemas do judaísmo contemporâneo e do judaísmo, a relação do judaísmo com o cristianismo, as questões do Estado, religião e política em Israel e o papel das mulheres.
O entendimento de Leibowitz da filosofia judaica é agudo, e ele o aplica nas questões atuais. Ele argumenta que a Lei, Halakhah, é essencial para o Judaísmo e mostra como, no momento, a separação da religião do estado serviria aos interesses da observância halakhica e promoveria a estima pela religião. Leibowitz chama a justificativa religiosa das questões nacionais de “idolatria” e encontra esse fenômeno na raiz de muitos dos movimentos anexacionistas feitos pelo estado de Israel. Há muito um dos críticos mais francos da ocupação israelense nos territórios conquistados, ele dá voz eloquente à sua preocupação contínua com os efeitos morais debilitantes de suas políticas e práticas sobre o próprio Israel. Esta tradução trará a um público de língua inglesa uma perspectiva lúcida e muito necessária sobre o estado presente e futuro da cultura judaica.
Livro em brochura, em bom estado de conservação, 291 páginas.
