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Descrição
Teshuvá é um tema central no judaísmo e requer grande aprofundamento. Através de capítulos didaticamente organizados e linguagem clara e moderna, este livro apresenta e desenvolve as ideias do Rav Kook sobre a teshuvá e se torna indispensável especialmente para o leitor não familiarizado com seu estilo, dada a magnitude da rara erudição desses ensinamentos, o que lhes abrirá novos horizontes na sua percepção filosófica.

O tema da teshuvá é central no judaísmo e requer grande aprofundamento para se alcançar sua plena compreensão. Em seu livro Orot Hateshuvá, o Rav Kook disserta sobre ele com muita profundidade através de um estilo sucinto e poético que, muitas vezes, é incompreensível para o leitor não familiarizado.

A Arte da Teshuvá funciona como uma ponte, pois, através de capítulos didaticamente organizados e linguagem clara e moderna, apresenta e desenvolve as ideias do Rav Kook sobre a teshuvá e se torna indispensável para o entendimento do universo da teshuvá descrito por ele, especialmente para o leitor não familiarizado com a complexidade de seu estilo. Mesmo aqueles que já conhecem um pouco da filosofia do Rav Kook terão seu conhecimento incrementado dada a magnitude da rara erudição desses ensinamentos, o que lhes abrirá novos horizontes na percepção de sua filosofia.

A abrangência da visão do Rav Kook sobre a teshuvá, contrariamente ao conceito comum e empobrecido que enxerga a teshuvá apenas como arrependimento ou penitência, ajudará o leitor a enxergar com clareza a grandeza deste processo de retorno à fonte, à raiz da vida, ao estado mais puro e natural que se pode alcançar e de aperfeiçoamento do mundo, pois toda a humanidade está destinada à perfeição e à elevação espiritual.

 

Quem foi o autor?

 

O Rabi Avraham Yits'chac Hacohen Kook (1865-1935) - o Rav Kook, como era simplesmente chamado - foi uma lenda. Essencialmente um místico com interesse genuíno no ser humano e nos problemas do dia a dia, conseguia conciliar de forma harmoniosa os conceitos cabalísticos e as realidades mundanas do cotidiano. Ele afirmava que "o sagrado e o profano, juntos, influenciam o espírito do homem, e este se enriquece ao absorver de cada um deles o que é mais apropriado". Ele acreditava na união espiritual da vida; queria que todo judeu percebesse que a Torá não está distante do fluxo da vida cotidiana e que o mundo é um lugar que precisa ser melhorado, não negligenciado.

O grande amor que nutria por Deus e pelo povo escolhido por Ele - por todo e qualquer judeu, independentemente de sua ideologia ou modo de vida - fez com que dedicasse sua vida a aproximar os judeus ao Eterno e a incutir neles a mensagem de união. Procurava aproximar as diferentes facções, repetindo, sem cansar, que "é melhor padecer de amor gratuito do que de ódio gratuito". Certa vez, citou o dito rabínico de que se deve abraçar com o braço direito e afastar com o esquerdo, afirmando que ele também era capaz de rejeitar, mas como já havia muitos judeus que rejeitavam seus irmãos, preferia desempenhar a função daquele que abraça e aproxima.

O pensamento do Rav Kook abrangia os mais diversos assuntos de forma brilhante, sendo necessárias centenas de páginas para tentar expor seu legado. Uma de suas maiores contribuições, no entanto, foi ter dado significado às profundas mudanças que o povo judeu vivenciava no início do século 20. Ele acreditava que os judeus da era contemporânea tinham um papel fundamental nos desdobramentos da história judaica. "Nossa geração é maravilhosa", escreveu. "Consiste de opostos; escuridão e luz coexistem na confusão." Se, de um lado, havia declínio religioso e assimilação corrosiva, de outro havia um surpreendente renascimento nacional. Para ele, o regresso dos judeus a Érets Israel, à nossa pátria ancestral, não era apenas um acontecimento político que visava salvar os judeus da perseguição, e sim, um evento de extraordinária importância em termos históricos, teológicos e espirituais. O Rav Kook acreditava ainda que a história judaica adentrava uma nova era que incluiria a redenção espiritual e material e que o povo judeu lideraria um renascimento espiritual universal.